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Medindo minhas palavras

Não é censura, é algo pior! Estou em um ponto que estou medindo minhas palavras como nunca antes precisei. Não por mim ou pelos meus alvos, mas pelas pessoas que andam junto de mim, pessoas que normalmente são amigos ou entes queridos. Normalmente.

Estou de mãos atadas.

Não tenho nenhuma obrigação com a verdade apesar de gostar de expô-la ao extremo, onde começa ficar ridículo para o alvo, não entendo o por que minhas parcerias se chatearem tanto pelo sangue inimigos jorrando em um espetáculo de luz e cor.

Vermelho, claro. Ok, medindo minhas palavras neste momento com uma régua.

E olha que nem faço-os de escravo como gosto de fazer aos finais de semana e feriados. É simplesmente equivocada a ideia de que a realidade proporcionaria algo tão meticulosamente perfeito em minha ânsia pela desconjuração de minha nobres vontades sobre o mundo.

Afinal eu posso, mas não de uma maneira qualquer, eu posso de um jeitinho meigo todo meu que grita, ri alto em três línguas diferentes em uma reunião de amigos onde os amigos não são meus.

Fato é que nem lembro das coisas que faço e falo, mas pelo menos não fico alcoolizado dando voltas bêbado em minha casa e que minhas amigas paquerem gay achando que são héteros, nenhuma máquina do tempo deixará dúbia minhas ações e condições de exercer o maior feito que eu poderia dar ao universo: ser EuMesmo.

Esqueci que estava medindo minhas palavras.

Pensamento do Dia 

Sentindo-se a última bolacha do pacote? Lembre-se que ela é sempre a torta ou quebrada!

Dito por uma amiguinha ontem. Não lembro o nome dela.

Por Rodrigo Castro

Debochado e inconveniente. Escritor, roteirista e designer de brincadeirinha.

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