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O fogo que arde

Farofeiros, farofeires e farofeiras, não são chamas do inferno nem as labaredas de ódio vindas do céu ou a simples e total falta de bom senso que me impede de fazer algumas coisas que eu realmente deveria fazer, o que realmente me impede é que tenho que utilizar a existência de outros seres em minha vida para que se possa viver de maneira confortável e luxuosa. Apenas do jeito que gosto e acredite, não sou mimado, sou realista.

Mais inexequível do que o pensamento das razões de determinadas pessoas do passado gostarem de viver em seu presente deslumbrando o futuro de maneira distorcida e regada a músicas de gosto duvidoso e em locais que supostamente frequenta e gosta, tal ideia se torna impossível pois o conteúdo da variável não é zero, mas sim inexistente, uma mentira, se preferir chame a ideia de algo verde, jogado em sua cara como uma banana para que você pense que está maduro. Não você, a ideia.

Monossílabas deveriam ser suficientes para ganhar o gemido mental, ecoando no pensamento da origem dessa desgraça toda, de maneira que projetam uma cilada infalível, até que falha de maneira orgásmica e, do jeito que gosto, quase pornograficamente. É verdade.

Se isso não fosse de real motivo para me preocupar tenho que lembrar que tentaram por aqui falar de futebol, tentaram falar mal de futebol, e agora, com figurinhas e placas em inglês mostrando a direção para o aeroporto em frente de favelas longínquas. Fico imaginando gringos perdidos fascinados com a falta de organização das pessoas lá trabalhando de graça por algo que eles pagaram muito. É um pensamento interessante já que deve criar uma redundância social que só perde para as maravilhosas posições políticas existentes dentro de democracias fálicas como a do Brasil.

São ditadores, usurpadores, aproveitadores e criminosos de todos os tipos classificáveis pela lei que brincam na televisão pelo voto de um povo que escolhe seus governantes pela habilidade de fazer piadas. Aliás, as piadas são feitas com dinheiro do imbecil que ainda não votou no palhaço e com o dinheiro de quem nem vai votar, todos unidos pelo pensamento de que tudo vai ser ótimo, para alguém. Queria mesmo saber falar de política, mas não vejo nada de bom em tudo que é proposto. Me indagaram, se eu não concordo com o pensamento de direita e nem estou feliz com o de esquerda, no que acredito. Simplesmente acredito em pessoas inteligentes, é necessário habilidade social, mas é preciso ambição empresarial. É necessário que tudo ande junto, não separado.

E pensar que tudo isso se resolveria com escola.

Pensamento do Dia

Não me fala do seu rabo.

Por Rodrigo Castro

Debochado e inconveniente. Escritor, roteirista e designer de brincadeirinha.

3 respostas em “O fogo que arde”

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