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O dia que Albert Einstein morreu

O dia que Albert Einstein morreu

Albert Einstein morreu dia 18 de Abril de 1955 no Princeton Hospital e um fotógrafo no lugar de fazer a cobertura de seu funeral resolveu correr atrás do que ele havia deixado. Sem muito esforço e com uma garrafa de whiskey o jornalista fotográfico Ralph Morse conseguiu acesso ao escritório do cientista. Intocado por mais ninguém os últimos momentos do trabalho de Albert Einstein foi registrado sem que o autor estivesse presente.

Seria uma bela reportagem, um furo até. Porém em sua volta para Nova Iorque o filho de Einstein procurou o editor da revista Life e pediu para que não publicassem a história, por respeito ao luto da família.

Sessenta anos depois os proprietários das fotos publicaram as imagens do que ficou do dia que Albert Einstein morreu.

As fotos obviamente em preto e branco mostram o local de trabalho bem desarrumado, cheio de anotações e notas e mais notas que deveriam fazer sentido apenas à ele. Em uma época sem computadores pessoais e internet Einstein deixou muitos trabalhos inacabados e não parecia querer parar. Esse é o grande benefício de se fazer o que se gosta e ainda ser valorizado por isso.

É claro que o cientista foi uma das maiores mentes de nossa história recente e, mesmo sem os recursos que temos hoje, conseguiu mudar o mundo. Não precisamos ter uma teoria da relatividade para mudar nossos mundos, se você deixar de ter um comportamento negativo com pessoas que gosta já mudará o que outras pessoas sentem por você. Assim também as pessoas poderão ter a curiosidade de como sua mesa estava de trabalho sessenta anos após sua morte.

Falo do dia que Albert Einstein morreu e da foto tirada de sua mesa para ficar a indagação: o que você quer que encontrem em sua mesa de trabalho quando você se for?

Se bem que seria bom você apagar o seu história da internet.

Pensamento do Dia

Eu não tenho um talento especial. Eu sou apenas apaixonadamente curioso.
EINSTEIN, Albert

A coluna Pensamento é atualizada toda segunda-feira com uma obra intelectual moderna.

Por Rodrigo Castro

Debochado e inconveniente. Escritor, roteirista e designer de brincadeirinha.

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