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Um pensamento sobre aquilo tudo

Farofeires, farofeiros e farofeiras, não é por crer que o provável pensamento é possível que não deixe minha fé no impossível se abalada por macumbas eletrônicas rogadas por dedos enrugados de tanto brincar no tanque com água por sua casa não possuir piscina. Piscina essa limpa pelo zelador que virou a cara para você logo cedo pois está mal humorado por ter sido obrigado a trabalhar domingo de maneira que pouco lhe agradou: em horário integral.

Catarrentos de um lado, catarrentos de outro e o fim de semana passa. A cerveja acabou esquentando na minha mão enquanto eu pegava um bronzeado ao lado da piscina, não há problemas, é só pegar outra. Já paguei mesmo, posso fazer o que quiser com minha cerveja, até desperdiça-la embaixo de um sol de trinta e cinco graus no meio de uma selva de pedra cheia de indígenas canibais que vivem para tentar tirar vantagem dos outros para obter cada vez mais vantagens por ser esperto.

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Tenho para mim que o pensamento é algo tão poderoso que passa desapercebido para as pessoas que frequentam a Pizzaria Souza ou o Pave Cremoso, estabelecimentos notórios pela sua simplicidade mas reconhecidos pelas sua vantagem no custo benefício. Morrer decorrente de abuso de quantidade de alimentos fornecidos por esses lugares dá medo mas é um perigo real e imediato. Fuja das promoções.

Comecei um pensamento e acabei com outro, um cérebro hiperativo deveria se chamar cérebro surpresa pois sempre que meu cérebro gera eletricidade acabo largando o pensamento anterior e me agarro ao novo sem nem lembrar a origem de tudo isso mas sempre esperando de que algo em benefício de todos realente seja atingido pelo bem maior, sem distinção de renda, classe social, raça ou sexo. E eu adoro sexo. Para procriação, por sacanagem, por necessidade, por vontade, não importa, amo muito tudo isso e mais um pouco.

Fico sonhando acordado transformando um pensamento embrionário em algo mais importante, com mais vida e membro definidos prontos para agirem, dentes afiados prontos para morder e arrancar carne do osso alheio. Mas tudo isso é um sonho, aliás, você já acordou hoje?

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Por Rodrigo Castro

Debochado e inconveniente. Escritor, roteirista e designer de brincadeirinha.

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