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Review de Justice League #1

Justice League #1, o novo gibi da Liga da Justiça é espetacular!

Em um futuro próximo poderei mudar de opinião com alguma reviravolta na história mas Justice League #1 é o gibi da Liga da Justiça que sempre quis ler. Com textos de Scott Snyder e a arte de Jim Cheung (que fez um ótimo trabalho em Vingadores também), com arte final de Mark Morales e cores de Tom Napolitano, juro que não poderia ter uma surpresa melhor hoje.

Uma trama complexa e mesmo assim cativante, cheia de referências que trás um novo folego para a Liga da Justiça. Justice League #1 é o que todo gibi de equipe de super herói deveria ser o tempo todo.

Nesta edição as consequências de Dark Knights Metal ainda ecoa no Universo DC, assim como o visto em No Justice. A Liga da Justiça precisou crescer assim como os perigos que brotam da sangria do multiverso. Tanto nos links como abaixo seguem spoilers da história, estas deveram ser publicadas no Brasil dentro de um ano.

A Totalidade

A hemorragia causada pelo rompimento da Source Wall não para de criar problemas que parecem ter o planeta Terra como alvo. Por isso a Liga da Justiça teve que crescer em número, afim de garantir a integridade da humanidade. Ainda não sabemos o motivo, mas a história de Justice League #1 se chama Totality.

Review de Justice League #1 - Liga da Justiça - Arte de Jim Cheung

Sem motivo aparente uma energia é disparada contra a Terra. Desafiando o espaço e o tempo sem ninguém poder impedir sua chegada ao nosso planeta. Diversos pontos da história podem ser vistos, do primeiro Monitor até a Legião da Justiça Alpha, nem os anciãos podem fazer nada para impedi-lo… Seja lá o que (ou quem) for.

Review de Justice League #1 - Liga da Justiça - Arte de Jim Cheung

Vemos também pela primeira vez o Hall of Justice, inspirado na Sala da Justiça do desenho animado dos Super Amigos. Nesta versão o Hall é feito de calcita (?) da Nébula Borboleta, trazida especialmente por Superman, que mesmo durante a noite parece clarear toda a área de Washinton (nos EUA, obviamente). Em sua entrada o uniforme de todos os membros da Liga da Justiça são expostos. Também existe uma sala de troféus de potenciais armas desativadas, a segurança é garantida pelo Batman. Há ainda uma sala secreta que só pode ser vista se você está conectado telepaticamente com a Liga.

Review de Justice League #1 - Liga da Justiça - Arte de Jim Cheung

As páginas seguintes são um desbunde para os fãs da Liga da Justiça. Sob o comando do Caçador Marciano a equipe atua em várias frentes diante de uma invasão de neandertais. Este ataque estaria planejado há mais de 50.000, e foi arquitetada por um dos maiores inimigos da Liga: Vandal Savage. Este ataque quase faz a Terra rachar puxando a crosta terrestre para a superfície causado por um cyclotron (?) na lua.

Review de Justice League #1 - Liga da Justiça - Arte de Jim Cheung

A Liga da Justiça tenta salvar o planeta, impedindo os planos de Vandal o vilão recebe uma ilustre visita. Lex Luthor anuncia que conhece as reais intenções de Vandal e que está surpreso que o único ser humano da história em saber do que está pra acontecer não se aproveita disso. Não fica claro ao que Lex se refere, mas diz que Vandal preferiu justiça. Luthor não está só e eis que surge a Legião.

Review de Justice League #1 - Liga da Justiça - Arte de Jim Cheung

Enquanto isso a energia finalmente é detectada pelos heróis que tem pouco tempo para decidir o que fazer. J’onn se coloca como líder efetivo da Liga da Justiça e pondera se a energia deve ser abatida ou se deve-se esperar para ver as intenções dela. Em uma breve análise Ciborgue consegue datar a energia como algo mais antigo que o próprio multiverso e que ele teria um propósito, emitindo um sinal inclusive. Tudo isto ocorre na sala de reuniões mental da Liga.

Review de Justice League #1 - Liga da Justiça - Arte de Jim Cheung

Lex Luthor simplesmente mata Vandal Savage que acaba por mandar diversas visões do passado e do futuro para o Caçador Marciano. A maioria não faz sentido algum neste momento mas J’onn acaba por se ver sozinho no futuro, no final do Omniverso. Acreditando ser apenas uma visão ele espera que o que estiver dentro da Totalidade chegando à Terra seja algo bom pois na próxima edição é prometido muita destruição.

Alguns símbolos serão destacados mas a chegada à Terra desta entidade é ainda algo que não sei como lidar. Uma equipe de heróis se defendendo de uma equipe de vilões com poderes acima da compreensão deles andando sobre a Terra. Que venha a próxima edição!

Por Rodrigo Castro

Debochado e inconveniente. Escritor, roteirista e designer de brincadeirinha.

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