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Pesadelo recorrente

Tenho que me preocupar com um pesadelo recorrente?

Farofeiros, farofeires e farofeiras, algo tem acontecido comigo nos últimos meses. Sou uma pessoa que sonha pouco – talvez por sonhar muito acordado – dificilmente me lembro do que se passa durante a noite. Mas um pesadelo recorrente tem me atormentado. Sim, mais um sonho maluco.

Em uma rápida pesquisa não encontrei nenhum material bom, realmente científico, que pelo menos tentasse explicar o ocorrido. Pseudo ciência, espíritos e chakras explicam de várias formas e, no final, tenho que achar um significado para esse sonho maluco.

Tenho a impressão que a situação muda, mas é praticamente sempre a mesma coisa: estou andando no centro da cidade e um ataque de criaturas zumbificadas rompe. Mas não são zumbis normais, são pequenos, meio arredondados (ou em forma de amendoim) e quase não dá para dizer que são (ou eram?) humanos.

Pesadelo recorrente - Blog Farofeiros

Mas essa não é a parte assustadora, o que me amedronta é a forma como eles se movimentam rapidamente e se alimentam de seres humanos. O mundo acaba na frente dos meus olhos, centrais infláveis para contenção de perigos biológicos caem de aviões e são destruídos, pegam fogo.

Enquanto algumas cenas são reais, as criaturas agiam com muita agilidade…E não é só isso, de longe seu visual ficava quadrado, como no desenho animado O Incrível Mundo de Gumball. A diferença é que era como um enxame de quadrados pretos.

Pesadelo recorrente - Blog Farofeiros

Sempre saio correndo em direção à casa de algum ente querido para ajudá-los, mas quando chego na casa fico pensando nos ausentes e o que teria acontecido com eles. Aí acordo desesperado e assustado, precisando falar com quem não encontrei no sonho.

Lembra que disse que fiz uma pesquisa? Então, mesmo sem ser certeza da veracidade do estudo há um dado que aponta os principais sonhos recorrentes. É comum sonhar recorrentemente de cair, voar, batida de carro, excesso de manutenção de casa, não conseguir falar, perder dentes, ser atacado, nudez em público, voltar para a escola, incapaz de trabalhar ou estudar, ser perseguido ou cair em uma armadilha e achar novos quartos em uma edificação familiar.

Talvez o meu pesadelo recorrente se encaixe em “perseguição” mas não acordo assustado com os zumbis atrás de mim, sempre acordo preocupado com quem não está perto. E como se trata isso? Existe uma maneira de não se preocupar com as pessoas que ama?

Teorias freudianas dizem que existem sentido nesses sonhos, mas não há evidência científica disso. A terapia não me ajudou, talvez eu tenha que começar a fazer exercícios mesmo, pra correr em todos os lugares que preciso pelo menos no sonho em 16 bits. Né?

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Toda semana um pensamento, mesmo quando não estou animado.

Por Rodrigo Castro

Debochado e inconveniente. Escritor, roteirista e designer de brincadeirinha.

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