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2016

Farofeiros, farofeires e farofeiras, que ano tinhoso esse. Claro que ocorreram coisa boas e/ou ótimas, mas no geral foi um ano do capeta de cabeça para baixo virado no lança perfume pedindo para voltar com a ex-namorada. 

Não, este post não é uma retrospectiva baseada em fatos e datas, posso definir esta retrospectiva como algo mais sentimental, uma retrospectiva emocional de um ano que teve o ventilado sempre ligado com um fornecimento ininterrupto de merda para que fosse jogada em todos para todos os lados. Para ajudar este último pensamento do ano nem sei por onde começar.

Falar de dinheiro pode parecer que é só isso que importa em minha vida, falar em morte primeiro pode deixar claro que eu foquei na morbidade da história toda, se eu falar mais ainda em política vão falar que a Dilma me paga para isso ou pior, podem falar que o Temer me paga para isso. Então não sei qual merda é a mais importante para se comentar em uma retrospectiva. Mas tem a crise econômica, tem o Trump falando de aumentar a quantidade de bomba atômicas, tem o Cassagrande pegando a Baby do Brasil – é esse o nome dela mesmo?

Quer merda? Bem vindo ao planeta Terra, um monte de merda boiando no espaço sideral pronto para explodir em uma guerra nuclear sob o patrocínio da Apple e seus funcionários chineses escravizados por um capitalismo violento e sem escrúpulos.

Mas temos que falar sobre o nosso poder legislativo, temos que falar sobre nosso poder judiciário, temos que falar também o quanto eles roubam e são beneficiados constantemente, um passando a mão na cabecinha do outro e fazendo carinho até ambos chegarem ao orgasmo. O interessante é que o pensamento dessa gente gira em torno de tirar do povo e, depois de passar pelo seu trato digestivo, devolve-lo em forma de merda para o povo também, logo o imposto que pagamos sempre nos é retornado em forma de merda ou leis mal feitas, preconceituosas ou que auxiliam um determinado grupo, sempre visando o lucro, é claro.

Tenho medo do que está por vir, infelizmente o horizonte da humanidade não tem se mostrado um ambiente muito habitável.

Pensamento do Dia

Ninguém respeita a constituição, mas todos acreditam no futuro da nação.

RUSSO, Renato, vinte anos depois ainda é relevante.

Por Rodrigo Castro

Debochado e inconveniente. Escritor, roteirista e designer de brincadeirinha.

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