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Vinte e quatro horas

Farofeiros e farofeiras,

O que você escolheria fazer se só tivesse vinte e quatro horas e nada mais? A questão filosófica foi levantada pelo meu famoso amigo Neto do meu bar favorito o qual frequento semanalmente e tenho quase certeza de que a menina do caixa quer se casar comigo ou com um amigo meu que sempre me acompanha. Como este meio de comunicação não permite uma comunicação eloquente em tempo real você terá que comentar suas ideias originais depois de ler minha ideia original.

Devo dizer que o tempo e o quanto é gasto em alguma tarefa é irrelevante, tudo em um curto espaço de tempo fica inegavelmente aderente à intenção. Logo se existem boas intenções mas não há tempo é isto o que vale, nada irá sobrar depois das badaladas do sino então por que se importar com o que irão pensar? Não quero chamar de consciência tranquila algo que não é consciente, afinal você só se agitará com aquilo que sabidamente te inoportuna, não há como procurar o antidoto para o veneno se você nem sabe que o bebeu.

Visitar ou falar com amigos distantes ou antigos também não iria importar, não sei se o mundo continua ou não sem mim mas não iria gostar de perder meu tempo com gente que não perde o tempo comigo também. Sim, ficaria mais próximo de quem é próximo e provavelmente assistiria algum filme ruim com o Rockerz, Efeuceca e JPucca só pela companhia, já que pelo filme não valeria a pena nem se a Scarlet Johanson ficasse pelada e pagasse peitinho diversas vezes. Aliás isto é uma história real.

A proximidade de quem é próximo de mim é o que me deixaria feliz, confortável, afinal são para essas pessoas que realmente farei falta. Com elas eu devo sim deixar claro que tudo estará bem e que ao término das vinte e quatro horas tudo continuará bem, com uma piada sem graça ou um texto sem sentido a mais ou a menos nas segundas-feiras frias do sul brasileiro. Se eu pudesse teria me mudado para o norte, viver as últimas vinte e quatro horas passando frio é para pinguim e eu sou de um país tropical abençoado por Odin, mereço o mármore do inferno por ser simplesmente mais quentinho que qualquer nuvem de qualquer paraíso imaginável pela incrível habilidade de criar mundos imaginários dos seres humanos.

Pois é, acho que minhas últimas vinte e quatro horas seria um último domingo que eu não teria que me preocupar com o texto do dia seguinte. Se bem que existem pessoas que chamam esse pensamento de férias!

Pensamento do Dia:Encare este fato Superman, a última vez que você inspirou alguém foi quando você morreu.BATMAN mandando na jugular.

Por Rodrigo Castro

Debochado e inconveniente. Escritor, roteirista e designer de brincadeirinha.

2 respostas em “Vinte e quatro horas”

Bem minhas ultimas 24 horas, talvez eu iria me declarar para um certo carinha, depois iria comprar um belo vinho, subir numa montanha onde pudesse ver o por do sol e se esse carinha topasse eu iria transar com ele até o mundão acabar ;)

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