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Roquenrio

Dentro do imenso mar de todas as coisas que odeio existem a pseudo categoria de pseudos festivais de roquemrou como o Roquenrio. É uma categoria pouco assediada mas que faz muito barulho.

Outros tipos musicais eu não avalio nessa categoria pois são bem piores, se você gosta de funk, sertanejo, pagode e drogas desse tipo saia daqui já! Eu te odeio e não gosto de você, e esse seu sorriso amarelo é de placa, vá escovar os dentes! Energúmeno até em umas buscas.

Nas datas antigas anteriores ao Roquenrio houve alguns bem marcantes nas décadas de 60 e 70, culminando em um estafado e americanizado Roquenrio onde eu, meus primos e um tio resolvemos ir. Éramos vipes e, na falta de melhor entendimento do termo, furamos todas as filas possíveis e impossíveis dentro da possibilidade de tudo ser possível em uma viajem onde a maioria era de adolescentes loucos para ver uns mamilos femininos.

A minha lembrança mais vívida do festival é de ver um belo par de pernas femininas e segui-las, até que, ao alcança-la, tentei vomitar em cima delas. Não lembro o por que disse, mas eu lembro muito do vomito saindo pela boca e nariz. Tinha cheiro de cebolitos.

Não sou saudosista do Roquenrio, muito pelo contrário, mas na época lembro que as pessoas não vaiaram o Ney Matogrosso, e olha que ele curtiamuito mostrar os mamilos.

Pensamento do Dia

“Festival de roquenrou é para se ver mamilos!”

Quem disse isso?

Por Rodrigo Castro

Debochado e inconveniente. Escritor, roteirista e designer de brincadeirinha.

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