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Pessoas e livros

Farofeiros, feires e farofeiras, sem contar a enormidade do momento que se aproxima devo ressaltar os deveres e obrigações de quem cobra os deveres e obrigações de quem não cumpre os deveres e obrigações que deveria, não sou de cobrar, eu mando e pronto.

Não escrevo sobre pessoas ou filmes, escrevo sobre a vida, pessoas e livros pode estar inclusas nisso mas dificilmente serão protagonistas pois são coisas ignóbeis e estúpidas demais para se lidar. Neste momento tenho diversos livros para lidar e diversas pessoas para me desfazer e, ironicamente, sempre procuro lidar com mais livros e devido aos meus deveres e obrigações, tenho que lidar constantemente com mais pessoas do que gostaria.

Você pode pensar que é algo novo, mas não, é um pensamento moderno, atual ou contemporâneo, é algo que aquele povo que vive isolado do mundo em casas feitas de madeira em locais absurdamente gelados e com o mínimo de infra estrutura fazem a muito tempo. Meu problema seria somente dinheiro, não teria o suficiente para manter meus luxos e necessidades apenas vendendo peles de esquilos mortos de maneira absurda e esfolados de maneira duvidosa.

Os livros fariam pilhas pelas salas e as pessoas não me encontrariam. Talvez pelas pilhas de livros nas janelas impedindo a entrada do sol, mas teria acesso à porta, afinal eu precisaria sair para comer um bom bife regularmente.

Não gosto de redes sociais, aliás, não gosto de nada de que seja social. Não que eu não goste de pessoas, amo diversas, mas falar que amo todas é hipocrisia hippie ou demagogia evangélica. Assim como os livros vivo longe dos de cunho religioso exaltado, até gosto de algumas religiões, de suas histórias nos livros, mas seus seguidores, as pessoas, fazem cada absurdo em nome da suposta fé que deixa tudo em péssimos lençóis.

Mas é claro que prefiro livros, estes posso escolher e destruir os que não gosto facilmente. Pessoas não, haveriam consequências que infelizmente não estou apto a encarar por pessoas que me desagradam tanto. Prefiro matar mortos-vivos em minha imaginação, é um meio mais produtivo do que lidar com pessoas que não quero lidar.

Creio sim que tudo é relativo e nesta época do ano a relatividade oscila de modo alarmante onde todos são bons, tanto pessoas e livros. Afinal é o que esperam de você, não é mesmo caro lobo na pele de ovelha?

Pensamento do Dia

Não me compre presente de Natal, não vou te comprar presente de Natal.

Já aviso, está avisado?

Por Rodrigo Castro

Debochado e inconveniente. Escritor, roteirista e designer de brincadeirinha.

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