Amor é amor

Nos últimos dez anos de minha breve longa vida muita coisa mudou no mundo e em minha pessoa. Não pontuarei tudo o que mudou pois teria falar como minha sinusite se curou depois que uma pessoa saiu da minha vida e como nunca mais fiz apostas depois que um amigo disse “duvido virar” com uma garrafa de tequila na mão. Muito amor, ou a falta dele, explica as duas situações na ordem que você preferir.

Mais velho, mais experiente e pronto para degustar o melhor da vida. Sem humildade posso falar que este sou eu, cheio de defeitos mas bem requintado. Hoje posso dizer que sei exatamente o que é o amor, bem diferente de quando tinha doze anos que dizia saber o que é mesmo sem tê-lo experimentado.

Aprendi que o amor não é singular, não existe uma forma certa nem uma regra a ser seguida quando se ama de verdade. Culturas, raças, crenças ou opção sexual não tem nada relacionado ao coração.

Você não ama uma pessoa pelo status social dela – se ama você tem sentimentos pelo dinheiro e o que ele te provém, não pela pessoa. Se você realmente ama uma pessoa você simplesmente ama. Independente do chulé, da mania ter estoque de pão de queijo em casa, do péssimo gosto musical, você simplesmente ama a pessoa. Quando você se identifica e se entrega ao sentimento quando é recíproco vive de amor enquanto durar e enquanto puder.

Não há regras no amor. Independente de onde você mora, onde estuda, com quem anda, do que gosta de beber.

Se algumas pessoas impõe barreiras ao seu sentimento, fique tranquilo, o problema não é você, mas essas pessoas que não entendem que se sente é mais importante de que qualquer opinião.