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Blur – No Distance Left To Run

Sim amiguinhos, Blur novamente e mais uma tentativa de explicar o que se passa pela minha cabeça quando a escuto, prepare-se pois dessa vez caprichei (demais até) na história. A raça humana precisa saber de uma pessoa que foi muito especial para mim hmmm mais especial que o normal. Mas não significa que tenha um final feliz. Tudo começou com uma saída despretensiosa, por medo de fiscalização eu e o M.E. decidimos sair pela nossa ávida cidade. Tá certo que a preguiça bateu também, mas quanto a isso não poderíamos fazer nada além de nos abastecer de álcool.

A casa estava cheia, já lá dentro e tentando completar o tanque de álcool vi uma morena entrando, me chamou a atenção. Acontece que ela se sentou perto de um povo perto da nossa mesa, com isso M.E. com toda sua agilidade e graça de um tiranossauro rex surfando em um tubarão chegou chegando com altos passos de dança no meio da galera. Vergonha alheia é besteira, juro que tentei me esconder atrás do meu celular… Telepatas do mundo todo perceberam a distorção quântica do momento. Aí conversa vai, dancinha vem, banho de margaritas (ela ainda me deve uma). E… olha só, já estava dividindo o drink com a morena que vi no início!!! Depois de apenas quatro horas de xaveco ela finalmente me beijou… QUATRO HORAS MANOLO!!! Ou eu xaveco mal demais ou ela teria me beijado só para ver se eu calava a boca.

Depois de outras saídas, trocas de afeto deu para perceber que a mulher era legal mesmo e corria atrás de mim, além de linda. E como gostávamos de trocar segredos… só de lembrar… ui…Porém, o destino resolveu usar intervenção divina bem no meu turno… Você se lembra que peguei uma doença rara e tal? Foi na mesma época que a conheci… doente? Não, muito doente, mesmo sem voz e todo zoado a mulher me fez querer namorar com ela… Essa mulher me acompanhou em tudo que podia: fisioterapia, fonoaudióloga, bolo com suco de limão, sorvete com gosto de isopor, C3PO de 6GB, Stitch… Quando recuperei minha voz foi para ela que liguei, foi muito bom poder contar com ela ao meu lado sempre que podia.

Essa rotina angustiante ela soube ficar ao meu lado por um tempo… Infelizmente não foi o tempo que eu queria. Eu a perdi, para ela o conto de fadas deve ter tido um final feliz… o meu final feliz esqueceu de comparecer ou foi extraviado. Se não corri atrás dela, se não fiz loucuras de amor, foi justamente por ama-la… respeitando a vontade dela… O pior mesmo é que a chance que tive de falar que a amava já havia passado meses e até com namorado novo ela estava… e fiz tudo errado para variar. Senti falta dela.

Mas aí descobri que ela me largou enquanto foi passar um fim de semana na casa de praia do ex-namorado enquanto eu estava morrendo. Pois é, achei meu final feliz.

E é praticamente por isso que essa música de dor do cotovelo do Blur me faz lembrar desse namoro… É isso. :(

Sing with us kids!

It’s over
You don’t need to tell me
I hope you’re someone who makes you feel safe in your sleeping being tonight
I won’t kill myself
Trying to stay in your life
I’ve got no distance left to run

When you see me
Please turn your back and walk away
I don’t want to see you
Cos I know the dreams that you keep is where we meet
When you’re coming down
Think of me
I’ve got no distance left to run

Ohhhh, ohhhh, ohhhh, ohhhh, ohhhh, ohhhh

It’s over
I knew it would end this way
I hope you’re with someone who makes you feel
That this night is the night
One that settles down, stays around
Spends more time with you
I’ve got no distance left to run

I’m coming home
Soooo cooold
Ohhh…

Blur na Wikipedia.

Blur, site oficial.

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Por Rodrigo Castro

Debochado e inconveniente. Escritor, roteirista e designer de brincadeirinha.

2 respostas em “Blur – No Distance Left To Run”

[…] Os interesses sempre foram outros e nunca me encaixei bem no sistema de ensino. Mas não culpo o sistema, culpo as pessoas envolvidas, tanto mestres como alunos. Nunca senti prazer em ir para a escola ou aprender. Sempre me senti como o *aham* gado *aham* indo obrigatoriamente para um local que meus pais pagavam caro. Cheio de pessoas que eu não gostava e, não surpreendentemente, não gostavam de mim também. […]

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